30 de mar. de 2010

Esqueça as palavras. Viva a vida. Ela é linda!

Divago às vezes sobre as coisas. É certo. É fato.


Questiono os pq´s.  Os senão´s.

Duvido das causas. Lamento os motivos.

Crítico a forma. Invento perdão.

Mas  nunca recuo.

Desculpas? Não dou.

Ninguém pode entender o quão difícil é viver uma vida recheada de compromissos e dilemas. Melhor, ninguém pode entender a vida do outro. Nem deve.

Conheço alguns "corajosos" seres humanos, que empossam a voz e batem no peito por seus objetivos, sonhos, devaneios, desejos.

Esbravejam suas vitórias como sendo batalhas históricas. Quando na verdade é apenas "vida".

No menor sinal de desespero tornam-se medíocres e arredios. Escanteiam objetivos, sonhos, devaneios, desejos e sucumbem sem ao menos uma justa e merecida explicação para o seu próprio EU.

Tenho medo destas pessoas. Opto por me afastar delas. Sempre.

Eventualmente me perguntam: tu sumiste?

Tenho vontade apenas de responder: - Não, me "preservei" do infortúnio de ser uma fraca!

Sou demasiadamente corajosa.

Destemida.

Não me lembro de ter recuado, uma única vez nesta vida.

Posso estar sendo vaidosa demais, mas devo confessar que foi ela, a VIDA,   que definiu que assim fosse.

Eu  apenas me curvei a sua vontade acreditando estar no rumo certo.

Dia desses um destes seres cuja coragem é de "ocasião" sentiu-se ofendido ou temeroso com determinadas palavras escritas.

Ora, penso eu, os  corajosos de  ocasião sempre buscam  motivos para justificar seus bloqueios, seus temores, suas derrotas. Não serão palavras verdadeiras ou falsas que mudarão o curso natural do rio dos covardes ou dos destemperados homens de bem.

Neste dia me reservei o direito de simplesmente argumentar:

- Esqueça as palavras. Viva a vida. Ela é linda!

27 de mar. de 2010

PORTO ALEGRE

Alguns amigos estão longe: Austrália, Canadá, São Paulo, Minas, França e por aí vai!

Para eles um pedacinho de Porto Alegre!

Bjs




26 de mar. de 2010

Pra Você Guardei o Amor

Eu queria muito ter escrito isto... Muito mesmo...

Mas tudo bem!

Não muda a intenção da música que é linda!!!





Pra você guardei o amor



Que nunca soube dar


O amor que tive e vi sem me deixar


Sentir sem conseguir provar


Sem entregar


E repartir






Pra você guardei o amor


Que sempre quis mostrar


O amor que vive em mim vem visitar


Sorrir, vem colorir solar


Vem esquentar


E permitir






Quem acolher o que ele tem e traz


Quem entender o que ele diz


No giz do gesto o jeito pronto


Do piscar dos cílios


Que o convite do silêncio


Exibe em cada olhar






Guardei


Sem ter porque


Nem por razão


Ou coisa outra qualquer


Além de não saber como fazer


Pra ter um jeito meu de me mostrar






Achei


Vendo em você


E explicação


Nenhuma isso requer


Se o coração bater forte e arder


No fogo o gelo vai queimar






Pra você guardei o amor


Que aprendi vendo meus pais


O amor que tive e recebi


E hoje posso dar livre e feliz


Céu cheiro e ar na cor que arco-íris


Risca ao levitar






Vou nascer de novo


Lápis, edifício, tevere, ponte


Desenhar no seu quadril


Meus lábios beijam signos feito sinos


Trilho a infância, terço o berço


Do seu lar





22 de mar. de 2010

PÁ PUM!

Hoje me perguntaram se meus cabelos estavam crespos ou lisos.

Um amigo que não me vê ao vivo há muito tempo.

Verdade seja dita: pouco importa!

Meus cachos de fato chamam atenção. São muitos.

Mas o que conta é o que eles acolhem.

Penso demais.

Neste mesmo dia um colega "homem" disparou logo a me ver entrar na sala de reunião repleta de outros da
mesma espécie: - entra, tu pensa como a gente!
Opa![pensei eu] Como assim, penso como vocês? Profissionalmente?

Não era!

O colega fez questão de esclarecer e disse: de forma racional, sem muitos meandros. Contigo é "pá pum", disse ele!

Confesso que me senti meio estranha. Meio confusa!

Não por ter finalmente conseguido o que milhões de mulheres por aí almejam, adentrar no universo profissional masculino.

Fiquei confusa com o termo: "pá pum"!

A vida é cheia de "pá pum"...

Mas quando o termo é usado para definir um jeito de ser, incomoda!

Sim, eu sou "pá pum"... Sou prática... sou séria nas minhas decisões... Sou racional...

Isto não significa que elas não sejam humanas.

Debaixo dos caracóis dos meus cabelos tem muita história sem príncipes ou princesas, sem castelos ou carruagens.

E nem por isso estas histórias deixam de ter um final feliz.

Um final ou um começo real.

Verdadeiro.

Conto de fadas onde as bruxas também amam.

Onde o veneno é cotidiano, e não esta só na maçã.

Nasci e cresci assim.

Não há como voltar no tempo!

Criada feminina, meiga e mimosa , aprendi que um delicioso sorriso pode unir pessoas, familias, amigos e também aumentar salário.

Aprendi que o afago pode ser doce e acalentar, mas também pode selar contratos.

Sinestesia total e conveniente.

E fui amadurecendo.

Envelhecendo.

Sem perder a ternura.

Pelo menos eu achava, até o "pá pum" de hoje à tarde!





20 de mar. de 2010

Poderia.

Olá,

Agora são 23hs 58min do dia 19 de março de 2010.
Poderia começar escrevendo que hoje foi um dia cansativo. Tenso. Denso.
Que o calor não dá trégua. Tornando tudo muito mais complicado.
Que tenho vontade de ser invisível.
Vontade de não sorrir. Nem falar.
Que o peso das responsabilidades não é do tamanho que eu possa carregar. É maior. E que mesmo assim não desisto.
(Talvez por isso canse tanto!)
Poderia falar que notícias boas pegam a gente de surpresa. E que por não estarmos preparados não comemoramos como deveria (foi o que aconteceu hoje com minha Toninha!).
Que nem todo o planejado é desejo de realização.
E que nem toda realização foi devidamente planejada.
Que às vezes, só às vezes, fico sim triste. Desanimada. Desolada. Consternada.
E que minhas piadas só tem graça para quem ouve, pois eu mesma não vejo graça na minha própria risada.
Que percebo quando me olham com medo.
Com tristeza.
Com desdém.
Com insignificância.
Com interesse quase experimental.
Poderia falar do medo que tenho do silêncio.
Principalmente depois que fui apresentada a ele.
O silêncio.
Infeliz silêncio.
Do não ouvir.
Poderia até chorar.

Mas hoje (00h03min do dia 20 de março de 2010) vou simplesmente rezar!
Pedir aos Deuses ou ao Deus que me mantenha exatamente assim.
Com este olhar sobre a vida e com garras fortes e afiadas para os enfrentamentos que virão.
Que Ele me mantenha tão firme quanto eu possa suportar e que não me julgue sem antes me consolar.
E que Ele decida, quando devo então, relaxar...
Até lá não me importarei de estar cansada, nem de sorrir sem vontade, de planejar o não realizável...
Montarei barreiras para proteger os meus dos seus...
Serei rocha.
Serei até compreensiva com meus próprios deslizes.
Serei paz e guerra.
Serei a Lizandra de sempre!

Hoje to shuinf!

Bjs

10 de mar. de 2010

O que (des) entendo sobre Paixão e Amor

Paixão.
Ainda lembro-me das mãos suadas.
Do coração batendo.
Da preocupação com a roupa.
Com a maquiagem.
E lembro também do meu sorriso radiante quando finalmente nos encontrávamos.
Parecia coisa de cinema. Uma música suave podia ser ouvida... Só por mim!
E sim! Eu via passarinhos coloridos voando por todos os lados...
O corpo tremia.
As pernas, principalmente.
Medo de fazer algo que pudesse apagar toda aquela luz que emanava da gente.
Quando estávamos juntos, lá no meio da paixão, o mundo parava.
Nada importava nem ninguém.
Éramos cúmplices de um sentimento diferente de tudo que até então havíamos vivido.
A paixão mostra os caminhos, mas não conduz.
Nós então optamos por seguir o caminho.
Da paixão nasceu o amor.

O Amor.
Ele terno e suave, pleno em movimentos leves.
A paixão amena deu espaço à imensidão sem limites do amor.
Ele e somente ele constrói... E constrói a dois e para dois.
Quando amamos somos demasiadamente livres.
O amor não aprisiona, enlaça!
Quando estamos juntos o amor quase é palpável de tão concreto.
Nossa cumplicidade agora é explícita. De conhecimento de todos. Somos um casal.
O amor faz isso com as pessoas.
De singular passam a ser "plural".
Temos uma família. Uma casa. Uma vida.
Dividimos a alma e todo o resto.
Enfrentamos os "monstros" e "todo" o resto.
Nosso amor é nosso e do nosso jeito simplesmente por que estamos juntos.
Então é por amor.

Este texto é um relato de como entendo a paixão e o amor.
Vivi os dois.
Conheço as diferenças.
As semelhanças.
Os medos.
As alegrias.

Escrevi também para atender algumas amigas e amigos que insistem em confundir as coisas.
Principalmente as gurias.
Não sei hoje, se mudou... Se não há paixão nem amor... Se há apenas "encontros"...
O que ouço e percebo é que é tudo muito perene... Quase supérfluo... Descartável...
Tenho medo disso.
Tenho horror a isso.
Sofro com elas quando me contam suas histórias.
Fazem-me perguntas que não sei responder. Pois não vivi neste mundo de "desencontros".
O que responder quando alguém te pergunta: - O que quer dizer se ele vasculha o meu ORKUT?
[Eu sei lá – penso eu]
Dá vontade dizer: - E o que tu sente quando ele vasculha o teu "Orkut"? Te dá prazer? É bom? Tem carinho depois? Ou ele vira para o lado?


Acho que não sei mais como esta a vida na área da Paixão e do Amor nos dias de hoje...

 
7 de mar. de 2010

Minha Intenção

Estou quase lá... ainda falta... .
Ainda tenho tempo e graças a ele posso refletir com serenidade sobre a vida.
Dia desses comentei que neste ano gostaria de fazer muitas coisas antes da badalada derradeira que dividirá o "hoje sou" do "amanhã talvez" !
Fiz uma lista de coisas, sonhos, desejos.
  1. Queda livre em um voo duplo de para quedas.
  2. Um porre de qualquer coisa.
  3. Uma noitada com as amigas de ontem.
  4. Blá Blá Blá ... Blá Blá Blá
O fato é que a lista é tão pequena. Tão pouco emocionante que passei a acreditar que minha vida até aqui, ou foi excitante demais, ou foi "morna" a ponto da criatividade ter desistido de me acompanhar.

Então resolvi o contrário. Listar o que já fiz e partir para a "segunda chance".
  1. Um olhar puramente materno para minha filha.
  2. Um romance racional (se é que isso existe) com meu marido.
  3. Uma relação "materna" com minha mãe!
  4. Uma relação controversa com meus irmãos.
  5. Amigos: Poucos, sempre distantes, nem sempre parceiros (reflexo do que sou ou do que desejo deles?).
  6. Uma Faculdade. Muitos Livros. Poucas viagens,
Minha lista me deixou nervosa. A ponto de chorar e rir... tudo muito!
Então este é um assunto que talvez passe por aqui novamente...
Afinal dificil não são as escolhas são as consequencias!

1 de mar. de 2010

ORCA É GOLFINHO

Hoje dei carona para uma moça apresentada por uma amiga a pouco tempo.

Sem assunto com alguém que conheço a pouco mais de duas semanas, falei do tempo e das manchetes dos jornais:

Euzinha: - Parece que o calorão foi embora!

A criatura: - Haham...

Euzinha: - Tu viu o que aconteceu no Chile? Que horror.. Esse mundo esta acabando mesmo...

A criatura: - É... Acho que 2012 esta se antecipando...

Euzinha: - É... Mas e a baleia hein? Papou a treinadora... Nhac! (riso amarelo)

A criatura: - Não é baleia. É Golfinho. A orca é da "família dos Golfinhos"...

Euzinha: - É? Eu que achava que só o Boto Rosa era parente dos Golfinhos... Pra ti ver... Toda família tem uma baleia... (riso "mais" do que amarelo).

A criatura: - Chama-se Tillikum a orca... Parece que é um macho..

Euzinha: - Ah tá explicado... Os "machos" adoram uma loira de maiô...

A criatura: - Ela não estava de "maiô"! Vestia um macacão preto e branco... Simulando a pele da Orca.

Euzinha: - Haham... Bom então no mínimo o "macho" perdeu a paciência com a tal treinadora loira e nhac! Papou a loira!

A criatura: - Não acho que tenha sido "falta de paciência"! As orcas, assim como os golfinhos são animais extremamente inteligentes. Tillikum era treinado.



Neste ponto da conversa contava os postes para saber quantos faltavam... Mas segui intrépida:



Euzinha: - Animais assim não deveriam ficar presos... Sou contra passarinho na gaiola... Que dirá baleia em tanquinho...

A criatura (quase que gritando dentro do carro): - NÃO É BALEIA...

Euzinha: - Já sei... Já sei... é GOLFINHO...

A criatura: - E NÃO ERA TANQUINHO... É um aquário gigante...

 
Finalmente chegamos.


Euzinha: - Thau... Vê se liga!

A criatura: - Thau!

 
Depois deste diálogo refleti.
Como pode alguém que pouco nos conhece.
Não sabe nada de nossas preferências.
Nossos sonhos.
Nossos medos.
Nossos desejos...
Não sabe as contas que temos para pagar...
Da briga com o marido...
Da dor de cabeça de logo cedo...
Da calcinha que esta apertando...
Da real cor de nosso cabelo...
Também não sabe das manias para dormir...
Do paladar exigente...
Se estamos com o sexo em dia...
Se a "depilação" está em dia...
Não sabe quanto temos na carteira...
Nem se escovamos os dentes após TODAS as refeições...
Não sabe ABSOLUTAMENTE NADA! Não sabe nada, NADA...

 
Humilhar as pessoas assim... Sem dó nem piedade... E com papo de baleia...



GOLFINHO! ORCA É GOLFINHO (ecoa isso nos meus ouvidos!!!)



Saco! Vai entender de  BALEIA assim... lá...



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