31 de mai. de 2011

Musica que minha filha me deu...



Mas o pior não é não conseguir
É desistir de tentar
Não acredite no que eles dizem
Perceba o medo de amar
Eu cresci ouvindo anedotas, clichês e
chacotas
Frustrações
Sobre amasiar, se casar
Se entregar seria fraquejar
Te amo, te amo, te amo
E se o tempo levar você
E um dia eu te olhar e não te reconhecer
E se o romance se desconstruir
Perder o sentido
E eu me esquecer por ai
Mas nós somos um quadro de Klint
"O Beijo" para sempre fagulhando em cores
Resistindo a tudo seremos
Dois velhos felizes
De mãos dadas numa tarde de sol
Pra sempre
Te amo, te amo, te amo
30 de mai. de 2011

sonho...


quando meu sonho
começar
eu vou gritar...
e vou rir...
e eu vou contar para o mundo...
para a jornaleira da esquina..,
para o moço do caixa da pastelaria...
vou pular nos teus braços...
sem me importar com nada...
e eu vou ser feliz.
vou acarinhar meu coração.
minha alma.
eu vou ...
eu vou poder tremer...
e pousar minha perna sobre a tua...
e beijar suas mãos..
eu vou rezar também.
vou pedir forças para não desistir.
para não fugir.
daquilo que construimos.
nosso gato preto...
nosso banho...
nossa casa...
nossos jantares...
e vou ouvir tu dizer que me ama.
lenta e carinhosamente.
sem pressa.
eu vou continuar aqui...
sonhando...
28 de mai. de 2011

Quem escreveu este texto?



Tenho falado muito nos últimos dias que "sou duas..."
Há uma bipolaridade cotidiana que me abastece de alegrias...
Amores.
Realizações.
Medos...
Raivas...
Sufoco.
É tão real que a sensação de que vivem duas pessoas no mesmo corpo é inevitável
Uma que ama. Zela. Preza. Reza.
Uma que chora. Ri. Torce.
Uma que sonha. Deseja. Realiza.
Que tem e cultiva amigos.
Uma que dança mentalmente
E quer pisar na grama molhada de pés descalços.
Uma que não se importa com status. Nem dinheiro em demasia.
Uma que tem vontade de abraçar pessoas estranhas.
Que planeja um jantar com TODA família... Todas as pessoas distantes!
Essa tem sido mais presente, Parece mais viva.

"A dona da casa"... Aquela que habita desde sempre toda minha alma
Aos poucos mostra que esta cansada.
Falo "daquela" que é inquieta.
Impulsiva.
Ignorante. Sem paciência.
Sem meios. Só "fins".
Daquela que tem coragem de negar beijo na filha.
Nega apoio e carinho para a mãe.
Que ironiza todo o universo.
Ridiculariza o resto.
Que considera "resto" toda humanidade.
Que desdenha almas.
Que não gosta de flores.
Nem de presentes.
Que conquista. Mas não sabe exatamente pq o fez.
Depois "simplesmente" abandona.
Que grita quando deveria ouvir.
Que gasta impulsivamente...
Que não tem medo de nada.
Aquela que nunca amou. Nem imagina como fazê-lo.

A cena é clara:
Há duas de mim numa quebra de braços...
Não há forte nem fraco.
Eu preciso fazê-las uma só.

Com o melhor de cada uma.

Não será uma tarefa fácil.
Nem de curto prazo.
As duas ainda não sabem... Mas não são elas que decidem meu destino.

Eu ainda tenho uma única dúvida.
Quem escreveu este texto?
27 de mai. de 2011

Apenas uma memória


Ainda que eu deseje uma alma mais carnal.
Mais terrena.
Ainda que eu deseje sonhar realidades.
Amar o provável.
Ainda que eu ignore uma memória constante.. latente.
Uma imagem nua e crua daquilo que se foi. Daquilo que não volta.
Ainda que eu esqueça de não lembrar apenas pela ansia de esquecer.
Não terei paz. Nem sabe-lo trancado. Fechado. Preso no próprio corpo.
Nem isso me fará mais livre.
Como você estou tão presa e trancada em minha própria memória.
Somos o que sou hoje e o que nunca mais serei. Lembrança.
Nem me importo corpo. Nem me importo vida.
Sinto que sou tão etéria quanto minhas eternas lembranças...
Você não volta. Não me mostrará mais caminhos. É tão somente uma memória.
E eu só peço que não me tirem a liberdade de lembrar.


PS.: Este texto "foi encomendado" pela Sonia Borges.. @soninhaborges
Por tanto.. não concluam nada a respeito.
Grata.

20 de mai. de 2011

Ela...


Ainda não inventaram arma mais poderosa que a consciência.

Você condena. Perdoa. Julga.

Mas somente ela pode TE condenar. TE perdoar. TE julgar.

É uma pistola destravada mirada para aquilo que você mais preza: sua vida.

Não há como fugir.

Não há como enganar.

Nem mentir.

A consciência mutila justificativas... Desculpas...

Ainda não inventaram arma mais poderosa...

Você deita... Dorme. Acorda. Vive...

E ela lá... Como guardiã incansável dos seus segredos e desejos...

Guardiã? Esta mais para carrasco...

Ela te arranca do conforto...

Ela te destrói!

Se leve... Pode parecer "vazia"...

Se pesada... Pode matar!

Não me olho mais no espelho... Sensação eterna de que ela esta lá...

Rindo da minha cara...

Minha consciência...

E a sua?


18 de mai. de 2011

Estou Angustiada.



Um aperto no peito.

Parece dor, mas não é.

É como se algo estivesse incompleto. Por fazer...

Ou esquecido... Ou pior... Não exista!

Uma angustia sem fim.

Alguns diriam:
- Chora! [estes evidentemente não me conhecem!]

Mas o fato que eu sinto que algo não esta no lugar...

Sinto-me "inteira pela metade..."

Calma. Não estou reclamando da vida! Longe disso...

É só esse meu "bruxismo" sinalizando algo em um código que ninguém conhece.

Sinto-me sendo puxada...
Só a alma!

Como se algo ou alguém solicitasse minha presença em algum lugar.

Vontade imensa de gritar!

Isso que meu peito armazena deve ter o tamanho do mundo...
Senão não pesaria tanto.

Que medo infeliz de ser infeliz este meu!

Que medo! Que medo! Que medo!

15 de mai. de 2011

Take On Me


Cheia de Amor...



Don´t Disturb The Queen

Acordei de mau humor.


Acordei brava com a vida. Com a vizinha que nem conheço.

Com o marido. Com a filha. Com o mundo.

Não vou sorrir.

Não responderei também as perguntas do pq deste humor.

Cada uma delas me alimenta de raiva.

Não. Não ouvirei música. Aliás, barulhos podem confundir ainda mais.

Nada de pratos demorados no almoço. Nem filas de banco.

Não me telefonem.

Não mandem mensagens.

Não atenderei. Nem responderei.

Farei o que sei fazer de melhor nesta vida: IGNORAR!

Cumprirei apenas compromissos profissionais. Aqueles inevitáveis.

Não planejarei absolutamente nada. Nem para a vida, nem para o jantar.

Inclusive a decisão esta tomada.

Hoje não vou me arrepender. Nem me render.

Não me venham com amenidades e gotas de sabedoria.

Vou dispensá-las como pistola apontando a mira.

Não se sintam ofendidos... AGREDIDOS ou qualquer "mimimi" impublicável.

É só "saco cheio!"

A noite chegará.

O dia tem só vinte e quatro horas.

Isso é nada.

Quem sabe amanhã não estou melhor?

Se não estiver na porta da minha VIDA um aviso estará pendurado:




11 de mai. de 2011

Sem Título

Sei gerar expectativa nos outros.
E sei decepcionar. Parece...
É tão natural isso em mim.
Nem sempre ser o melhor do que realmente somos pode ser "o melhor" para o outro...
Nem sempre "ser... é o melhor... "

A vida é tão incoerente às vezes...

Enfim...
6 de mai. de 2011

Poesia...

2 de mai. de 2011

Currículo



Então... Eu sei fazer Torta de Maçã.

Sei fazer Torta de Limão e sei fazer também feijão com bacon e arroz soltinho!

Sei perceber sorrisos falsos.

Promessas falsas.

Sei também ser boazinha. Amiga.

Está no meu currículo de vida saber ser mãe.

E há pouco fiz um intensivo para saber ser avó.

Sei discutir a relação.

Sei silenciar.

Mas também tenho especialização em "ignorar".

Sou habilidosa com a arte de fazer acontecer.

Mas posso facilmente não querer.

Sei comer brigadeiro de colher.

E sei também ser má, salgada... ácida.

Requer um pouco mais de concentração... Mas sei fazer birra!

Sei dirigir por estradas não sinalizadas. O que facilita muito nesta vida.

Sei organizar as roupas por cores e estação.

Não sou tão adepta a lavar roupa suja. Mas posso gritar como ninguém...

Sou dessas que sabem muito...

Mas só uns poucos sabem...

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