Quando criança olhavámos a chuva da janela.
Às vezes, em dias quente, pés descalços sobre a grama molhada, buscávamos os pingos e um banho ao ar livre era a brincadeira mais deliciosa da infância.
Na adolescencia, de olhos fechados imaginávamos beijos molhados de chuva.
Adultas, corremos dela.
Quando chove muito, assim como hoje, eu olho de novo pela janela, atrevo-me a molhar de leve as mãos, e quando fecho os olhos busco desesperadamente a mesma sensação da lembrança do beijo molhado.
Chuva!
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Obrigada pela curiosidade...
minhas palavras são sinceras.
Reflexo do que vivo, ouço, vejo!