Ela não sabia, mas estava prestes a se decidir.
Havia estado, o dia todo, nervosa, ansiosa.
Já eram 6 da tarde e a pouca serenidade que ainda lhe restava escapava de suas mãos.
Passaram-se 30 anos. Uma vida.
Já não era mais a mesma pessoa. Além das rugas e do visível e insistente cansaço, estava mais descrente. Mais inconformada.
Mas agora não era tempo de rever nada, nem poderia.
Tinha que desligar o computador.
Passar um baton.
Pegar o elevador e encarar o passado.
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Obrigada pela curiosidade...
minhas palavras são sinceras.
Reflexo do que vivo, ouço, vejo!