26 de jan. de 2010
Um caminho para...
E eu que ando em passos lentos. Passos pensados. Passos da vida.
E eu que ando sozinha. Acompanhada de momentos. Acompanhada de carinhos. Que são etéreos.
E eu que ando somente. Com força e vontade. De trilhar tão carente as florestas da alma.
Enquanto caminho sou capaz de exalar o perfume da alma. Que será eternamente nobre sem as impurezas da carne.
Enquanto caminho sou vulcão adormecido que em lavas se consome. Aquecido com o calor do perigo.
É em minha estrada que a criança sonha. Que adoça a boca e pouco entende sobre o sopro que exala.
As flores encantam e de tão mágicas acabam nas mãos e mortas.
A grama molhada acelera passos que de tão umedecidos resvalam às gargalhadas do cotidiano.
E se olhar para o lado talvez chore. Ou sorria. De tristeza e de alegria.
Estamos todos neste caminho. Talvez vida. Talvez morte. Talvez sonho e realidade.
Mas ainda assim, um caminho. Um caminho para...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigada pela curiosidade...
minhas palavras são sinceras.
Reflexo do que vivo, ouço, vejo!